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Poesias-->Ruelas -- 21/03/2001 - 08:56 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bebo vinho

em ralas canecas

de cedro.

Bebo o sonho que nela exala

que penetra e aprofunda meu

espírito

ao caos interior,

onde fogem as medidas

e soberana uma dor

invisível.



Belo vinho,

que é sua imagem,

mas logo se torna água

sem cor,

sem esplendor,

com muitas saídas

e falência de entradas.



Se bebo o vinho

sugo sua presença

na memória vaga

de dois vintes

anos.



Se bebo o vinho,

bebo por você,

se nada mais encontro

é porque os vinhendos secaram

e na terra dos reis

só sobrevivem agora

vagas lembranças

e pobres homens

sem palhoças.



Se não posso ser valia,

não posso nem

ser ao contrário.



Prefiro passar

e deixar as aves escorrerem

no céu veloz,

e me deixar no amplo

dos esquecidos.



Da vida, nada mais velo,

onde não há mais portas,

é só ruelas de néon

onde se esncondem os homens

de seus medos e agonias.;

onde passo desconhecido,

sob manto de mulheres

que já se foram

e não sabem.





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