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Poesias-->ODE À LUA -- 09/06/2009 - 20:14 (Andra Valladares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ODE À LUA





Ecoa na mata triste gorjeio,

ave soturna que à lua canta a solidão.

Clamando à bela que venha das alturas,

serena e nua, em seu fulgor,

acender mil emoções...



Então a musa vem no céu, devagarzinho,

enfeitiçada por dolente cantoria.

Varrendo o breu com sua tênue luz prateada,

iluminando mansamente a ramaria...



E nesse encontro de luz e trevas,

no ternário compasso da melodia,

o vento surge, marcando tempo,

tirando as árvores para dançar...



A valsa lenta se desenrola

sob o domínio desse lamento

e a deusa argêntea, embevecida,

derrama lágrimas de encantamento.



As gotas alvas e cintilantes

brilham no céu por alguns instantes,

depois despencam, riscando a noite...

Pingos de prata, estrelas cadentes.



(Andra Valladares - 2004)

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