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| Poesias-->Achar e Descobrir -- 18/03/2001 - 10:22 (José Ernesto Kappel) |
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Compreender é achar,
achar é descobrir
Descobrir é tentar.
Achar às vezes não vale um tostão.
Questão de lógica.
Se o sentido é a voz
é a primeira a chamar,
a primeira a ouvir,
a primeira e titubear.
Se é humano
vai redobrar assim!
Voz
de minha manhã sem
tardes a se pôr.
Não se acha nada no escuro.
Não se encontra nada no meio-perdão!
Se vivo nele é por garantia.
Não se acham coisas ao léu
Não se acham coisas num cordão.
Se vivo, faço por achar
Se acho, perco, se lá encontrar,
Mas ninguém faz questão.
Se a vida é uma só:
trigal de milhos só
bordejam minhas léguas
de solidão!
Porque fazer de duas nossas vidas?
Procurar e não achar,
e quando encontrar
virar tudo corrimão?
Quando,
pergunto, dizem que não, quando
peço,mandam passar depois.
Depois é agora, veludo e carmim,
pêssegos e goma prá comer,com prazer.
Se ouço. Apráz do mitos!
Se sou quem falo. se falo,
ninguém escuta.
Agora, parto, medido e metrificado,
e digo:
de que me importam os bravejos?
Elas se fecham e se abrem apenas
as janelas para o pôr-do-sol.
Se há
vida ali, eu sou meia parte da vida,
meia parte de seu sonho,
meia-parte do caos!
Mas que vida sombraceira!
Cheia de aves e chaves!
Mas tudo correto:
ao léu,
na corrente no mar
que leva aos céus!
Mas ninguém me trás
o pouco de paz
que me deram ao nascer!
E deixe suas ondas
quebrar,
ao primeiro quebra-mar,
cujo nome lhe deram.;
Maria!
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