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Poesias-->GUARDADOS -- 28/05/2009 - 01:36 (Alfredo Burghi ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desde menino guardava parafusos e porcas.

Tampas de garrafa. Maços de cigarros vazios.

Guardava. Guardava.

Mas bem que quando se precisava de alguma coisa ele tinha.

Era só abrir a gaveta.

Até couro de lagartixa seca ele tinha. Guardava.

Nunca se sabe...

Ele guardava e amava o que guardava.

Mas quando olhou o saldo viu que o lixo era grande.

Quando abriu a gaveta e procurou...

Viu que era tarde. Muito tarde.

Nas suas tralhas tinha quase tudo que amava.

Menos ela. Menos ela.

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