Mais uma vez a noite escurece e a chuva cai, E pela calçada sigo solitário e molhado... E a única visão é da água que se esvai, Correndo célere para o esgoto impregnado!
E à proporção que a chuva nele mergulha, É ouvido um som agudo, um triste chiado... E o buraco absorvendo toda água com gula, Torna-se um depósito no solo enraizado!
E eu o tristonho poeta continuo apressado, Já bastante estressado, Seguindo pela escura noite sem destino!
E meus pensamentos vagueiam pelo espaço, Com lembrança de teus afagos, O que me deixa inebriado, quase sem tino!