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Poesias-->OS BARRACOS NAS FAVELAS -- 21/05/2009 - 14:29 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005776429253200
OS BARRACOS NAS FAVELAS



Apinham-se os barracos nas favelas

Emadeirados, nas portas usam tramelas

Em estreitas ruas infestadas de lixo

Franca revelação e falta de capricho



Da comunidade em que lá habita

Onde higiene com a limpeza conflita

O lixo podre gera focos de infecção

Esgoto viscoso se espalha pelo chão



Fluindo pelas ruelas a céu aberto

Demonstrando descaso incerto

Da administração que governa a cidade

Que não a protege nem por piedade



Nos monturos de lixo brincam crianças

No meio de dejetos da vizinhança

Se minhas palavras não forem comoventes

São moucos os ouvidos governantes



Indescritível o abandono relegado

Aos que vivem nesse estado malfadado

De humanos têm um problema capital

Terem nascido sob a influência do mal



Suas vidas, sua mentes entorpecidas

No labirinto de suas casas entrelaçadas

Face a disposição irregular e confusa

Onde a muito custo se acertam as saídas



E, é neste incomensurável Brasil

Rico país, cheio de grandezas mil

Onde ocorre a humilhante situação

Do povo estar abaixo da evolução



Como terem raciocínio concludente

Os filhos dessa desprovida gente

De viver condignamente despojados

Chegam à adolescência revoltados



Imiscuindo-se no crime e na droga

Até serem punidos pelo homem da toga

Aí... tarde demais a sociedade lamenta

E um pesado fardo às suas costas sustenta



Vamos sopesar e considerar melhor

O povo da favela humilde e sofredor

Dar-lhe guarida digna e humana

Tirando-o de vez da misera choupana



São Paulo, 21/05/2009

Armando A. C. Garcia



Site: www.usinadeletras.com.br

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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