Na catedral da loucura
O louco e anjo,
E o demonio Deus.
O decomposto se compoe,
A gelatina toma forma.
E o dedo polegar fura os olhos.
Na sacristia da razao
Amalgama o simbolo profano
Do irracional.
Na veia,
O remedio que adia o obvio
E queima a pele.
Na fome da loucura
A procura dos contrarios,
Afirmacao da negacao do eu. |