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Poesias-->Potentado do Vazio -- 15/03/2001 - 09:13 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Coisas surpreendentes

abarotam as coisas de

qualquer um.

Coisas instigáveis

corroem o passadiço

da memória.



Coisas admiráveis

calistam os homens

e o levam do início

ao fim, num passadiço

de mágica infantil.



Se a vida é assim,

então tudo é tão rápido

como a luz.;

ávido ímpeto nos domina!



Sou o provável de amanhã,

prato feito de dúzias de

papel sem valia,

latas vazias,

lapidadas por sombras!



Cerceio meu destino,

o apaziguo,

torno-o fácil

e contornável.



Lança-o às pessoas

de pouca fé,

pecadores sujeitos,

e andarilhos,

impessoais.



Imploro que da máscara

que nos cobre de auguros

e simpatias que mergulham

no mais fundo abismo, leve

todo o meu corpo.



Sinceridade não basta,

tudo é corrosivo

tudo é feito com pregos

e cinzelado de armaduras

de vestas impessoais.



Tudo escorregadio

e tudo crescido.



Mágoa sem tamanho!



Os homens estão passando

como passam os bondes indiferentes,

como passam os nobres acetinados,

todos

com atendimento personal.



Não mais os alcanço.

Quando vou procurar a esperança,

encontro retenções.

Fico na faixa da esquerda,

numa estrada sem informação



Sou adicional e cheio de pontos.

Agora que a vida mostrou do que é capaz

passo a ser canto internacional

dos desabrigados e sem memória.



Os que morrem a cada hora

deixam apenas lembranças

tão passageiras e ralas

que o tempo - impessoal -

trata de ir apagando.



A esse tempo me nego!



E se é assim,

faço por chegar.

Que venha a tralha,

o buliço e a corda.

Que me levem também!



De que vale tanta terra

semeada só de solidão ?



Foi quando a vida me deu um desbote!

E me levou pro fim de seu mundo

que é do tamanho de um pequeno

coração amargurado.



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