LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->O FRIO DA MORTE -- 22/03/2009 - 16:09 (Benedito Generoso da Costa) |
|
|
| |
O FRIO DA MORTE
O frio da morte é o nó do problema
Para todo ser em sua existência
Cruz, Cimitarra ou outro emblema
Clamam aos céus Deus tenha clemência.
Para todo ser em sua existência
Prantos são heranças desde o nascer
Clamam aos céus Deus tenha clemência
E o deixe ao menos sorrindo morrer.
Prantos são heranças desde o nascer
No fim da vida Deus pai entretanto,
E o deixe ao menos sorrindo morrer
Já que na jornada jorra-se o pranto.
No fim da vida Deus pai entretanto,
De quem quer que seja esqueça o erro
Já que na jornada jorra-se o pranto
Ao menos tenha um florido enterro.
De quem quer que seja esqueça o erro
O ente vacila os seus pés no trilho
Ao menos tenha um florido enterro
O pai desalmado que mata o filho.
O ente vacila os seus pés no trilho
Ao ser testemunha de um segredo
O pai desalmado que mata o filho
Sente-se culpado e chora de medo.
Ao ser testemunha de um segredo
O falso pastor com cara de pau
Sente-se culpado e chora de medo
É para o cordeiro um lobo mau.
O falso pastor com cara de pau
A mansa ovelha no inverno tosquia
É para o cordeiro um lobo mau
Temendo o frio no final do dia.
A mansa ovelha no inverno tosquia
O mercenário que não é pastor
Temendo o frio no final do dia
Da lã roubada faz seu cobertor.
O mercenário que não é pastor
Vive no luxo e ostenta o emblema
Da lã roubada faz seu cobertor...
O frio da morte é o nó do problema.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
bengcosta@yahoo.com.br
DIDREITOS AUTORAIS RESERVADOS
|
|