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Poesias-->Andarilho -- 13/03/2001 - 10:43 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou parte da metade,

meio inteiro por partes,

sou andarilho corriqueiro

e não sou de carregar bandeiras.



Se arde, coloca a cura.

Se perco, chamo pelo devasso.

Sé caminha puro é relevado.

Mas olha prá trás prá descobrir

o que não vem.



Se é floresta tem sombra,

se é deserto, procuro a adega

dos mosteiros que pendem

aos ilhéus.



Se é pendular, fica convexo.

Nada mais atrai. Nem a atenção

dos senhores da terra e

das senhoras com outras pretenções.



Cura tem. é só sair de si mesmo,

voando igual bala sem jaça.

Cura tem, mas preciso é se sujeitar

ao princípio da coisa:

ser portátil e não ser volátil,

ter condizente e alar de parafina

os alados !





Se dói, dói na carne

-carne feita de ardida para

machucar.

Se não sente o pão,

não sente a vida,

se é arguto,

passeia com azedos

roliços e amargos da vida.



Se tudo é assim

parto do princípio

que a coisa começa

devagarinho

e vai matando enquanto

você ainda procura

dentro si mesmo -

o andarilho

vagante.



O próximo é meu:

do andarilho que espera

um dia, um dia só,

ser o que nunca foi

e sonhar amargo pelo

que tentou ser.







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