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Poesias-->Mulher de Amor -- 12/03/2001 - 08:15 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rastejo o forte porque

sobrevivo de seus anfortes,

rastejo o poderoso,

pois dele ilumina meu

pandemônio.



Vida desregrada,

vida pendulada,

vida encurralada

Ah! vida toda amarrada!



Moro no centro,

no âmago de tudo,

onde passa o trem,

onde codornam as aves.



Moro bem no meio,

entre o céu e o inferno.

É uma barulheira zoada

pois o rebuliço é empacado

bem junto, bem perto.



Sou de junho,

nasci em Malpasso.

Sou de passar,

de andar,

sou forjado em puro aço.



Mas,às vezes dói:

não ter com quem falar

vira daqui, vira prá lá

é tudo o mesmo:

o mesmo gradeado!



Sou pandemônio vivo,

por isso me trancaram dentro

de mim.;

prá prevenir mais fugas

interiores.;

senão me colocam numa carroça

que não tem fim.



Também, quem mandou nascer

desse jeito maldoso, cheio de cor?

Quem mandou perder,

no primeiro sol da manhã,

a última mulher de amor?



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