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Poesias-->A GATA QUE MATA -- 07/11/2008 - 13:07 (Benedito Generoso da Costa) |
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A GATA QUE MATA
Eu encontrei uma gata
Quando entrava na mata
Para a solidão eu caçar
As moscas e os mosquitos,
Enquanto eu estava agachado.
Para observar o macaco
Comendo uvas e bananas,
Eu ouvi o canário cantar
Entoando o seu trinado
Triste. Estava engaiolado.
Entretanto foi desafiado
Pelo sabiá laranjeira
Na gaiola empoleirado
Seguidos de alguns trinados
Sabiá cantou e encantou.
O sabiá neste seu canto
Cantou a todos com encanto
Como pássaro livre voou
Entre as grades da gaiola,
E eu o contemplava da rua.
Eu saí para ver o sol
Mas uma chuva caía
E choveu o dia todo
Sobre mim que percorria
A rua que não tinha fim.
Eu vi o sol no arrebol
Atrás duma nuvem escura
Mas não era nuvem, era a Lua,
Que ocultava a luz do dia,
Iluminando a Terra e escurecia.
Mas o sol sempre aparece
E ilumina quem sabe sofrer
Ao ganhar ou perder a batalha
Enquanto eu bato na cangalha
Para o burro entender.
Quando acordo e vejo o sol,
Eu sento na minha cama,
Bocejando de preguiça,
Porém o dever me chama
E eu tenho que sair.
Saio e vou lutar novamente
Com minha pouca coragem
Para enfrentar frente a frente
Falso amigo ou inimigo da labuta
Mais um dia atrás do outro.
Sou um cão esfomeado e quase morto
E, só por desafiar dois ou três,
Eu ando por caminhos tortos,
Para morrer de fome talvez,
Traído pelo amigo que me dá conforto.
Pela verdade, eu sei que morro,
Se é que ainda existo por ti,
Pois eu sei que a morte é nada,
Se pelo teu amor eu morri,
Procurando-te na curva da estrada.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benegcosta@yahoo.com.br
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