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Poesias-->Dia Difícil -- 08/03/2001 - 09:51 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dia difícil,

dia intranquilo,

dia sem bodas,

tudo corrido.;

até os pensamentos

são buliçosos,

mas nem por isso

perco meus ornamentos.



Os homens correm prá lá

e,depois, voltam, para o mesmo

lugar.;

são atiços,

e escorrediços.

São meio antigos,

a bem do dizer - igual ao trigo.



Dia diícil,

dia sem sol,

dia miúdo,

sem pároco,

sem pecados,

quase mudo.



Não é todo dia assim.

Tem dia que fala

por si: tem sol e árvores,

tem gente enfeitada de

panos

e milhões de crianças

enluaradas.

Tem entrada prá luz.



Tudo construído

na minha propriedade

de benfeitorias de saudades.

Que faz um belo ornamento

de sinceridades.



Dizer assim fica difícil,

as coisas não são palpáveis,

senão, vejam, furadas!

Passo para tentar furar,

corro ao largo, e furo

o bordo do vento.



Quero brincar de roda

mas e lá me vêem?

Um o outro suspeita.

Mas nem ouriçar a corda

eles me deixam.



Quero ver todos

e vejo todos.

Querem me ver

e me vêem sem forma

como um tolo.



Virei sombra neste mundo,

depois que ela partiu,

foi embora prá outro mundo,

e me deixou apenas um par de sono

e uma pérgula prá cuidar!



Assim, passo os dias,

com terrível premência de que,

o que era deixou de ser,

o que foi ainda vai nascer.



E falando a verdade,

entre tantas austeridades,

sei que hoje sou apenas

uma sombra no mundo.



Sou mais passageiro,

de trem antigo.

Vim para rodopiar e,de longe,

desejar a todos, boa estadia nesta Terra

enquanto, de manso, parto em léguas

para outros mundos - , bem além...

que ficam do outro lado da

primeira montanha que,

quando me vê,toda se assanha!

Pois pedra corajosa

atrai pedra dengosa!













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