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Poesias-->Tudo Batido de Terra -- 07/03/2001 - 10:05 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Houve um tempo,

houve uma época,

hoje batida de terra,

que ficava tão longe

como o fim do mundo.



Ficava lá longe,

onde estava sempre a esquina

do bom pecar.



Ficava tão perto

como o roçar do veludo

da mão dela.



Houve uma época

de três arruelas,

um coral,

uma orquestra.;

houve um tempo,

que foi sempre prá mim:

e eu todo feliz e mesclado

de cores de você.



Época de tantos tentos!



Foi nessa época que descobri,

no tal copo de vinho,

que nada mais importa no mundo

do que você ligar-se a outro

espírito. Mas que seja divino!



Que seja espírito localizado

sem ligações telefônicas,

e nem formada por Universidades.

Tempo simples:

de cair mechas de purpurina,

de sufrar as uveiras,

se deliciar ao

rodopiar pelos mangueirais,

sempre alvoroçadas e

embalados por um gosto

sério de sua eterna paixão

refinada.



Não era Casa Branca,

Ou Porto dos Léus!

Nem tinha torvelinho de guerra.

A única data festiva era do amor.

A única presença era do milagre

que, em tudo, nos fazia suspirar!



Era um tempo incomum,

que a gente não dava conta,

o povo passava reto,

e as multidões

só festejavam os

santos do dia.



Passei ao largo disso.

Me escondi no coração dela

e acho que lá fiquei prá sempre

- mesmo depois de tanto tempo -



Hoje, tudo desfeito.;

o amor dela faliu de vez,

-como um banco esquecido -.

Hoje homem grande e feito,

sou tarde prá esquecer,

e acho mesmo que tudo foi

causado por falta de lei e pelas

confusões

de minhas orgiais empertigadas.



Mas, conversa vem e

conversa vai,

acho que quase lá cheguei,

pois a imagem dela

está atravessada

como uma ponte movediça

nos laços de meu coração.



E se ainda tenho isso!

Salve a Ave-Maria,

graças a ela

me perdi de vez,

de corpo e alma

no suave balançar

de seu corpo.



E bateu amor!

Amor ficou!

Não sou homem

de adquirir mais nada!

Nem um simples pedaço

de mulher alada!









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