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Poesias-->2427 -- 17/10/2008 - 20:34 (maria da graça ferraz) |
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Minhas artes
renderam-me muitos inimigos
Meus talentos
selaram-me o destino
de uma vida solitária
E eu que pensei
divertí-los e ajudá-los...
Dar-lhes um olhar acima
de todas as muralhas,
um alento, uma pausa
Termino-me enclausurada
nesta jaula!
" Vejam...Vejam...
Há um céu estreito
encabulado esbelto
( ainda assim céu)
entre os edifícios gigantes
que oprimem o homem nesta selva"
Pois trouxe-lhes uma janela impressionante!
Meus reflexos...Algo inédito!
Abri-lhes esta passagem
com o meu coração- este mistério!
Dei-lhes uma claridade!
Uma aragem! Uma nova compreensão!
Sei que desejavam apenas PÃO
Massa.Miolo.Algo fácil.
Que lhes preenchesse a boca e as mãos
Mas ousei. Lancei-lhes versos
em todas as plantações
E, hoje, em meio ao trigo,
crescem os sons dos meus assobios
Palavras, se não na boca, sempre ficam!
Em rodopio,
no ar,
como grãos ao vento,
bolhas de sabão,
as palavras
...
giram!
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