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Poesias-->2423 -- 17/10/2008 - 20:31 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A imobilidade indecente

da folha de papel

à minha frente

O seu desprezo aparente

à minha angústia

A total recusa

da folha à entrega

Sua brancura

perversa escura



Ah, a total falta

de inspiração destas tardes



E, ainda assim,

um coração, não sei onde, bate,

insistente, o coração bate

Mas a folha surda

não se abre

E minha caneta?

esta chave menor que a fechadura



Em tardes assim, ainda assim, escrevo,

sem escrever

Escrevo sem movimentar um dedo

Escrevo para tudo que morreu e não sabe mais ler



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