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Poesias-->2416 -- 17/10/2008 - 20:28 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


País dissimulado!

Ah, mundo das aparências

do artificialismo

das máscaras

destas humanas excrescências



Para onde foge

a multidão?

Talvez para uma vitrine

de PLATÃO

Quem sabe, para uma fila -

esta solidão civilizada

numerada

matemática

do PÃO



Para onde vai

a massa - esta manada?

Para o ensaio

de aplausos efusivos

às vazias retóricas

da mídia adestrada

e dos políticos impatrióticos?

Para onde vai

o respeitável e distinto público-

- sem identidade

quando o circo impúdico

está aberto todos os dias

e à qualquer hora

neste país infeliz?



Pois eu estaria lá,

entre eles, até hoje,

caso, corajosa, educada,

não tivesse pedido licença,

levantado-me, para vir até aqui,

escrever estas linhas,

e afirmar minha desobediencia à submissão

Preciso construir uma realidade "alta"

endurecer A RAZÃO

refrigerar o meu teto de zinco

DESPOVOAR-me dA SOLIDÃO deles

Ah, poesia, que me salva!

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