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Poesias-->2406 -- 17/10/2008 - 20:20 (maria da graça ferraz) |
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Amor, como é fácil encontrar-te
Para ti seguem
todas as aves
que levantam vôo
e somem de minha vista
Basta eu segui-las
Amor, como é fácil achar-te
Basta construir
um morrinho com 3 palmos de areia
como, quando criança,eu fazia,
subir descalça em seu topo
e te verei
Onde quer que tu estiveres, verei, verei teu rosto
Amor, como é fácil eu saber onde estás
Para ti, correm todos os rios
Por ti, batem todos os sinos
Através de ti, confluem todos os destinos
Em ti, caminha meu silêncio,
com suas vestes transparentes,
feitas de milhões de asas dormentes
E mesmo só perdida
na mulltidão dos dias
eu te adivinho
Tu estás ao meu redor, aéreo dançarino
a girar, enlouquecido,livre
de tudo que existe
nesta minha vida triste
Ah, esta saudades
que tu me afliges
faz de mim tua benfazeja prisioneira
Não! Não preciso buscar-te
porque onde quer que tu estejas,
mesmo que tu não queiras,
tu sempre me achas primeiro
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