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Poesias-->Perambulando no plenilúnio dos pensamentos -- 05/03/2001 - 18:12 (Jean-Pierre Barakat) |
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Perambulando no plenilúnio dos pensamentos,
Nas errantes horas da entrega ou do grande nada,
Uma sílfide, atenciosa aos meus apelos,
Engoda-me nos seus fantásticos recantos...
Transmuto no requintado berço de infinito espaço...
Vago na sazão de licenciosos, inéditos refrões:
Sou lucidez e loucura dos motivos improvisados...
Atendo ao apelo dos meus sentidos libertados,
Sou pirilampo atordoado no fôlego
Do seu notívago, exuberante bamboleio...
Ai! Quão profundas, raras, são essas horas!
O mundo para no instante da dança solífuga
Do meu explosivo repente...
Todo meu coração, uníssono, suspira, dispara.
Perfuro a lua, enfeito-a de brincos de estrelas,
Deixo-a sangrar de paixão até sua plenitude.
Cristalizo meus versos no sarau da prosa,
Teço flores de amores no véu da noite:
Vejo surgir essa pálida aurora
Sobre meu recôndito sentimento,
Sobre minha face nacarada:
Eu, recordando ecos, resguardando sabores...
De ti, retidos no plenilúnio dos meus pensamentos.
© Jean-Pierre Barakat, 01.03.2001
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