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Poesias-->PROPAROXÍTONA -- 10/09/2008 - 18:11 (Cristina Ancona Lopez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nas coisas do coração sempre ia pelo caminho mais difícil. Havia tantas nuances que não saberia tomar um só caminho.

Embalava-se nas palavras escutadas, nos fundos musicais, nas curvas dos caminhos e perdia-se na luz dos olhares, no toque das peles e na profundidade dos abraços.

Nas coisas do coração as lembranças de caminhos estáticos e definidos lhe recordavam tropeços dolorosos e talvez por isto procurasse a permanente indefinição. Talvez por isto teimasse em colocar-se nas encruzilhadas que apontavam setas luminosas em todas as direções.

Permanecia na rotatória, girando em falso.

Nas coisas do coração não evitava detalhes e não poupava rodopios e curvas que nunca apontavam o porto seguro.

Nas coisas do coração não resumia descrições e talvez por isto nunca usasse palavras simples. Procurava inúmeras possibilidades, sonhava o que não havia, especificava demais.

Nas coisas do coração era, sempre e inevitavelmente, proparoxítona.

Tita

10/09/2008
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