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Poesias-->Braços -- 09/09/2008 - 20:13 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Braços



Braços que não dão nem recebem

abraços. Braços lassos de tantos cansaços.

Braços a doer, martírio de ser, de existir.



Braços que querem partir,fugir, sumir.

Braços, dois alforjes carregados, pelo peso

de tudo esgotados.



Braços a doer para além da alma.

Todo o meu corpo dói, estremece na dor

sem fim que se faz em mim.



Braços a me dizer que assim não dá para viver.

É preciso a vida repensar, parar, mudar, recomeçar.

Não dá para se acostumar com o que nos quer derrubar.



Deve haver uma solução, as coisas não são o que são.

Tudo tem uma razão de ser.

Estou onde não me pus, e fico-me a sofrer.



O emocional desenterra aquela mulher da caverna

capaz de matar quem dela se aproximar. Grita,

urra de dor. Mata e come, se preciso for.



O mental, tenta racionalizar a situação, encontrar uma

solução, procurar uma saída para esta vida sofrida.

Afastar a dor e procurar a paz que tanta falta me faz.



A alma, sem luz, sem calma, é quem mais sente este

sofrer, sabe que é imortal, que preciso me acalmar.

Sente que estou a me perder, na ânsia de me salvar.







Lita Moniz





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