Quero refugio, aposento, caverna. Parada, inércia.
Quero imobilidade de movimento e pensamento.
Freio de palavras, silencio de cérebro, compasso de espera.
Breque, ponto, parênteses, momento mudo.
É isso que quero.
Então, aos poucos e muito devagar, retornar.
Pensamentos calmos e certeiros, sorriso fácil,
notas musicais ao longe, corpo que acompanha.
E então abrir os olhos e enxergar o azul.
Tita
20/08/2008
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