Hoje deixo as amarras, abraço as farras, abandono-me aos acontecimentos, aproveito os ventos.
Atendo ao telefone, aceito os convites, escuto palpites, envio mensagens, acato viagens.
Nada que aprofunde pensamento, nada que lembre tormento. Nada de lamento.
Não quero decisões, comparações, pressões.
Quero o alegre, nada que apoquente, quero ser leve, falante, eloqüente.
Venham musica e dança, atiro-me ao mundo, vou leve, vou fácil, vou fundo.
E por mais que este sentimento não perdure, por mais que aconchego eu procure, não quero o que me pare e me breque, nada que me torture, me amarre ou me segure.
Tita
12/08/08
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