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Poesias-->CARCERAGEM -- 22/04/2008 - 20:40 (Cristina Ancona Lopez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em prisão voluntária colocou-se.

Não é preciso trancar a porta. Não sai por vontade própria embora sofra terrivelmente por permanecer.

Com a chave na mão, não se decide.

Duvidas profundas quanto a seus próprios sentimentos e quanto à coragem de encarar uma vida sem os laços que o acompanham há tanto tempo.

Dicotomia de pensamentos. Sai ou não?

Por enquanto fica ali.

Vez por outra arrisca um contato rápido com o mundo sem fronteiras. Chega a acreditar que não voltará à cela. Cheio de novas idéias e energia, inicia novos projetos, escreve novos textos, arrisca itinerários, telefona números nunca discados, canta e dança em pensamento.

Ao anoitecer, sente-se perdido. Em vão procura a serenidade, andando em círculos e por fim, qual detento em prisão semi-aberta, retorna encostando a porta da cela atrás de si.

Procurando não perder as esperanças fala consigo mesmo - um dia saio por aquela porta, abraço uma vida nova e não volto mais – enquanto uma voz interior persistente e longínqua sussurra: será?



Tita

30/01/08

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