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Poesias-->NÓDOAS -- 24/02/2001 - 22:27 (MARCIANO VASQUES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NÓDOAS



Leva meus olhos, por favor!

eles catatuaram

na solidão medonha

entre frestas, risos, cânticos,

pois estou sujo das cores

que deixaste em mim.



Ah, esse momento trágico e profundo,

quando escrevo quem me segue na insônia.



O pranto do poeta é

a perplexidade

de quem boicota,

seduz, causa silêncios e vence!



A minha liberdade vem de muito longe...



Não há quermesses, circos, campos.

Não há igrejas, não há luzes

pra quem me aprisionou em ti.



Séculos ardem

na febre daqueles que,

com a loucura, embelezam o mundo

e velam pelo coração humano.



Nebulosas e medusas

param no tempo de quem compreende tua beleza!



Bárbaro idioma!

com o qual digo o amor, no abraço

e chamo ditadores assassinos de répteis!

E...onde confesso que por ti me fiz poeta,

é também lá que choro estrelas,

se não há,

e chamo cerrações,

se não vejo.



Lave meus olhos, por favor!

nas águas cristalinas do riacho da poesia

pois, se por ti me enfraqueço,

ao mesmo tempo, brilho.



MARCIANO VASQUES



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