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Poesias-->1156 -- 04/05/2008 - 17:38 (maria da graça ferraz) |
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poema
mdagraça ferraz
gracias a la vida
Eu tinha medo
do mar à noite
Um mar convulso
Em perpétua luta
Ouvia seu murmúrio
na escuridão
sobreposto
à batida do meu coração
O suave crepitar
de um fogo d`água
alegre malvado
reduzindo ossos
em cinzas
Era assim a voz do mar
Eu permanecia,
dele, afastada
mas
estranhamente
alagada
Mesmo distante
eu sentia-me submergir
aos golpes das ondas
do meu sangue
Porque o mar é assim?
Estranho espelho turvo
cravado
dentro de mim
Desmemoriada
não percebia
que o mar revolto
era minha própria ira
materializada
Curei o mar
ao perdoar minhas tias
Hoje, o mar noturno,o mar que era escuro,
o mar tão perigoso
canta tranquilo canta
e canta junto com ele
cada pulso do meu corpo canta
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