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Poesias-->ABREM-SE AS CORTINAS -- 01/05/2008 - 22:11 (Maria do Carmo Bergamasco) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Quiçá percebêssemos que para assistirmos

a peça que a vida colocou em cartaz nós não precisamos de ingresso,

e quase não há disponível um só lugar.

A platéia esta repleta, atenta ela observa com glamour o tal evento,

sem, contudo perceber que na realidade, somos nós mesmos os

protagonistas do enredo. Mas pôr não termos consciência de que

fazemos parte viva do contexto da obra, ficamos perplexo, ouvindo

os fluxos de relatos de uma guerra de ninguém. Em meio a isto, não

fazemos parte de nenhuma aristocracia operaria,

nem sequer a elite de classes, pois tudo que somos é transmitido pela

bandeira trazida em punho, vinculada à um movimento egocêntrico e

perante a complexidade social, não conseguimos compreender o

metabolismo incessante, comum à toda nossa espécie.

Ali, sentados, de braços cruzados, tentamos substanciarmos os

fragmentos, aleatoriamente justapostos de um mundo construído de

ilusão tal qual os que emanam dos contos de fada...E ficamos assim

sem acharmos um ponto de equilíbrio entre tantos interesses

conflitantes acabamos pôr regar o Judas que há em ti...

Em mim...Em todos nós.

Permanecemos então olhando, com atenção como se cada gesto do ator

agisse sobre ela como um fermento inovador, talvez, apenas para servir

de contrapeso ao maciço pensamento conservador, que há em nossas

entranhas. Assim após um grande ostracismo, ficam os atores como que despidos,

desprotegidos, multiformes no território das sombras, expostos ao

bisturi critico, que infelizmente é o dom predominante do indivíduo

telespectador.

Que se deleitam então de cada momento sejam de dor ou feitos de amor...

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Fattoconsumado

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