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Poesias-->VOLTAS QUE SE DÁ -- 05/02/2008 - 21:39 (Rudolph de Almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VOLTAS QUE SE DÁ



Posso vacilar, pois sim, posso

Mas quando vacilo explico

Chateiam-me vacilações

Que a mim não fazem sentido

Como chateiam as coisas

Nas quais por horas medito

Sem lograr extrair-lhes o sumo.



Titubear, eis que titubeio

Um corcel no abismo exita

Mas não dou pinote nos campos

Nem derrubo a hábil amazona

Por temer a um regato ou a um grito.



Medo, sim, eu o tenho

Destemido é herói, mas é morto

No que é importante é a coragem

Que suplanta o sentimento dos fracos

Pois fraqueza e força são pólos

Da energia antagônica mesma.



Recuo, quando necessário

Nadar contra a corrente não é reta

Nem subir aos mais altos cumes

Pois os revolteios e ziguezagues

São como o sangue rodando nas veias

Se na vida se andasse só avante

Até a morte teria data certa.



Não desejo desfilar na avenida

Monótona, plana e simétrica

Quero vida; subidas, descidas

Permeadas com vindas e idas.

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