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Poesias-->Existência (Incerteza) -- 14/01/2008 - 18:39 (Rodrigo Cézar Limeira) |
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E essa cruel existência humana,
Que as leis do universo apregoam.
Do desconhecido que me governa,
Das probabilidades que regem meu destino,
Tudo são números nas mãos do criador.
Na ciranda enigmática,
Dos vai-vens de dias infindáveis,
Da desumana ciência que me cerca,
Que mais cedo ou mais tarde me substituirá,
Quando eu virar pó.
Daí em mim,
Nem mais uma lágrima há de rolar.
Outras vidas virão em meu lugar,
Pra fazer rir, fazer chorar.
E tudo há de mudar,
O brilho das estrelas a noite,
Os dias dos equinócios,
Os valores e conduta sociais,
E minha voz que se calará para sempre.
Dor e incerteza,
É tudo em mim que vejo florescer,
Se não hei entender os princípios,
Da máquina do tempo que me comanda.
E de coisas ao meu redor fluindo.
Sou produto de um universo hermético,
Das forças ocultas que cercam meu ser,
Do enigmático jogo do vencedor e vencido,
Dos porquês, de onde vim para onde vou,
Mas aqui uma única coisa é sensata dizer,
Tudo vira cinza, tudo aquilo que se faz nascer.
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