Usina de Letras
Usina de Letras
30 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63701 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22596)
Discursos (3253)
Ensaios - (10823)
Erótico (13604)
Frases (52160)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5039)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141143)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6425)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PHANTASMA -- 21/12/2007 - 17:41 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Sentia-me ansioso e aflito

diante do amanhã, ainda oculto,

a se revelar nas páginas escandalosas do folhetim,

que, de manhã, tal qual um vulto,

meu fantasma, morto e hirto,

decifraria.



Sentia-me fraco e alheio

diante das coisas da vida,

que se mostram despudoradas demais

tanto aos preguiçosos, como aos da lida,

e meu fantasma, morto e feio,

as enxergaria.



Sentia-me seco e avaro

diante do meu próprio espelho,

trincado em gotas de choro,

por lágrimas de tom vermelho,

que meu fantasma, cruel e amaro,

derramaria.



(Agora) Sinto-me só e sofrido,

diante da lembrança inclemente:

desperdiçamos beijos renhidos ao pálio de promessas vãs,

mas o adeus era premente

e meu fantasma, passado e decidido,

jamais voltará!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui