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Poesias-->1006 -- 04/11/2007 - 18:48 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Porque toda minha vida

poderia resumir-se

neste vento que nunca venta,

nesta flor enorme

guardada na semente mínima,

sobre a mesa,

esperando a época das chuvas,

neste papel amassado,

achado por acaso, na rua,

próximo aos meus pés 34-

papel em que nada escrevi,

nem amassei, muito menos li,

nesta mímica fantasiosa

do coro mudo,bocas

mastigantes de pastéis,

nos bares das cidades,

somando ruídos ao tempo

Porque toda minha vida

resume-se

no passo além, obstinado, alto,

na palavra seguinte,

no entreato,

na coisa próxima

...

"na outra metade"



Poderia me chamar esperança

Mas me chamo graça



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