Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63644 )
Cartas ( 21369)
Contos (13314)
Cordel (10367)
Crônicas (22591)
Discursos (3251)
Ensaios - (10810)
Erótico (13604)
Frases (52103)
Humor (20220)
Infantil (5670)
Infanto Juvenil (5032)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141114)
Redação (3382)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6418)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CILADA -- 14/02/2001 - 21:51 (Marta Rolim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abriram-se os livros.;

Assentou-se por escrito:

Nenhum mistério ficará

velado para sempre. Hoje

te mostro um segredo, sem

piedade. Acaso o felino

tem compaixão de sua presa?





Cais-te numa cilada!

Com surpresa? Te prepara,

pois uma luz brilhará e toda

luz tem seu preço.;





Quando nasceste, morreste!

Acaso esqueceste do rompi-

mento das águas, do insuflar

agoniante de teus tenros pulmões?

Acaso não lembras do mundo

morno e aquático do qual

foste expulso? Com que inevi-

tável dor gritaste!





Quando nasceste, morreste!

Acaso não observaste a

brutal mudança da borboleta?

Acaso não morreu a larva no

seu nascimento?





Quando nasceste, morreste!

Acaso não viste os girinos,

em mutação constante? Trans-

figurando as formas obsoletas?





Quando nasceste, morreste!

Mas agora é dada a hora

de te revelar o segredo:

Morreste! Quando morreste, nasceste!





Por Marta Rolim
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui