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Poesias-->Poeta Tecnológico III: 632 dF -- 14/02/2001 - 00:37 (Marcello Shytara) |
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Poeta Tecnológico III: 632 dF
Estou compilado à caminhos profanos
Não posso mudar as regras ortodoxas
Mas posso irmanar-me às tuas coxas
E liberar involuntários uivos lascivos
Esse amor irremediável
Laboriosamente é a minha cura...
Eliminando o genoma Maquiável...
Doravante minha correnteza de água púrpura
O poeta tecnológico ainda procústeo...
Produz em série o leito alheio...
Ainda vive no próprio imanentismo...
Advogado num pseudo mimetismo...
Num módulo de sóis contidos
Absorve artificial luz efêmera...
Seus pensamentos tácitos...
Lêem a irmandade da morte impúbere!
Sinto o poder de minhas mãos emanar
Um desejo promíscuo de imantar...
Todos os séculos num só século somente...
Quiçá, ainda sou um não imanente...
Resta-me apenas fotografar...
E taciturno amar, admirar...rezar...
Para esses homens lépidos...
Não serem em si os próprios proditos...
Fabricas em série na produção clonada...
Historiadores da vida ainda por erigir...
Com as próprias mãos tudo eclodir...
E na febre de Huxley a sepultura profanada!
Shytara
Sampa 13/02/01
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