Um frio grande cerca o meu corpo, e o vento que corre solto assobia no meu ouvido.
Uma escuridão imensa na noite, e o teu sorriso aparece lá no alto dentro da lua cheia.
A tua imagem brinca nos meus sonhos, és a comandante.
Mas, o comando, inibe o teu querer de doar-se, entregar-se, e de viver um grande amor verdadeiramente.
Dói em mim ver esse castigo descessário com que tratas a tua alma e o teu corpo. Posso afirmar nesses versos que sois carasca do teu próprio coração.
Talvez não alcances as minhas palavras, os meus versos, nem os elogios que faço a tua pessoa, sabe por quê? Porque as pessoas que passaram por ti nunca falaram de poesia nem tampouco de amor.
Ser a comandante transforma-te por demais...
O comando deixa linhas escritas nas tuas ações que sofrestes muito por alguém que nunca te amou.
És "fortes"! És "fortes"!
Os "fortes" nunca se dão por vencidos, porém, não têm a coragem de mostrarem o que sentem de verdade.
Se ser "forte" é ser assim, prefiro ser poeta. Os poetas mesmo ocultamente mostram as suas caras.
