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Poesias-->Nome Sem Pai -- 12/02/2001 - 11:08 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apesar de ser difícil,

consideravelmente difícil,

tão difícil que se morre de

dar dó.

Sigo meu caminho orvalhado

de pedras e trilhas,

procurando luzes que perdi

horas que sobrevivi,

tempos idos,

remorsos de homem.

Por falar assim parece que

até onde não fui,

já andei.

Dito assim surge a louca

idéia de que a probreza

espiritual,

a comodidade carnal

a voluptosidade do dia-a-dia,

são fatos corriqueiros

e de todo possível

de sobreviver

dentro do meu caos.

Que até hoje nem nome deram!

Mas não é ruim assim:

já fui até de vesgo

e indiferente,

particular,

falho de amor,

correndo de uma lado

prá outro,

com grilhões grudados aos pés.

Até lá escravo pareço - bem pensando!

Apesar de não ser coisa

para se falar em família,

pois família não é bem de se ligar

prá correntes ou elos,

a não ser que haja vintém,

em algum centenário.

E por mais não dizer,

isso tudo, é prá remoer

uma pouco das horas,

do além tempo,

que até hoje,

impávido e corcel nada mais fiz

do que me me levar sempre para o escuro

cujo nome é pai.

E,agora, perguntem se tem alguém mais

Nepal do que eu. Aquele,

- Feito de papel?

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