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Poesias-->Plurais -- 02/08/2007 - 03:55 (osvaldo onofre) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
plurais



Fiz uma canção apaixonada

Para cantar nas madrugadas

exorcisando a solidão:

quis dissimular fantasmas

inventar desculpas

desafundar do chão



Mirei do apartamento

o céu cinzento e áspero

e no cárcere quadrilátero

da janela, me conformo

me basto, dispenso afagos

vivo o mundo na tv a cabo

subtraio-me das ruas

sou da coluna social

estratifico-me no jornal

não curto essas dores



Meu amor, como posso entender

essa tua mania de viver e partilhar

a vida inteira de amor



São tantos os conflitos

são perigos pelas ruas

modos estranhos de viver

desabafos nas janelas

do meu Honda

ameaças ao meu

retangolo swiss made

Jean Vernier

o apartamento ao contrário

me conforta e pouco me importa

se se diz ao reverso de ti,

que a menina seminua da rua,

alguém a fez infeliz



e que os meninos flanelinhas

dos sinais são normais

embora a infância

a fome e a desesperança

lhes tenha sonegado

e o olhar precoce

que lhes resta

é a única matiz,

pouco importa!



Meu amor, como posso entender

essa nossa mania de querer combinar

Se sou assim o teu diverso.

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