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Poesias-->MULHER, MARIA -- 20/07/2007 - 06:09 (METIDO A POETA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do outro lado vinha Maria.

À sombra do seu mal ela jazia.

Maldita, carregava seu passado,

enlameado de desgosto, um condado.



Sempre embriagada, só no mal pensava.

Queria que o inferno de mim se apoderasse,

pois me via como algoz do que passava,

repassando sua via sem que eu a mirasse.



Ativa e sorrateira, promulga seu decreto.

Ou eu, ou mais nenhuma, declara o veto.

Mulheres como a tal perdem a noçäo,

de que vivem para o mal do seu quinhäo.



E o par, e a visão da Lua tão cheia?

E a voz, e o refrão, e o dom de ninar?

Pare de me lembrar a cançäo da sereia!

Cante só um pouco a cançäo do mar!



E aí saberás porque és Maria,

pois o mar é o seu nome adjetivado.

Se näo for assim, o que te restaria,

senäo só dor, e mais um passo errado.



Fale com Deus Maria, sinta o vento.

Trame um amor a cada desalento.

Indique alguém para algum emprego.

Ache em ti mesmo pleno aconchego.





Metido a Poeta

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