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Poesias-->des-construindo -- 12/07/2007 - 19:20 (maria da graça ferraz) |
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Precisei descontruir-te
Palavras são moradas
Quero observar-te nas respostas
inexprimíveis
Tua ausencia invade-me
Abro-te meu corpo
"Clep-sidra"
Descarto tua forma
Parto
Só
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Fugias de mim
Eras só candura
Ameaçavas-me
Negaste-me o esquecimento
A incisão é lenta
Há uva verde na geladeira
Tu és minha coisa nenhuma
Candura
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Estou presa à solidão minha
Ao fundo, dançam
o pensamento, artérias, nervos
Não entendo a letra
da música
A palavra calada nutre-me
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Embala-me
Cresce o silêncio e o beijo
Uma única palavra desamarra
o instante
Não quero
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Algo anterior caminha comigo
Irregular é o passo
Escrever é o único gesto
Quero desaprender de ti
Nosso pão é preto
Há trigo clareando manhãs
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Nunca regressamos de nós mesmos
Insuportável é a hora
Escreve-te com meus versos
E CALA-NOS
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Apareceste hoje, de supresa
Nas mãos, os gestos conhecidos
Apareceste hoje, nada disse, sangrei
Tomamos vinho
E não pudeste ir embora
Aguardamos, até hoje,
o dia seguinte a este
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Tu falas meu nome
Meu nome ganha carne- urgência- corte
Foi um erro ter te falado meu nome
Deveria ter inventado uma distãncia
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Chegaste cedo mas anoitecia
Precisei me trazer
à minha própria margem
Os rios correm secos
Amanhã, parto
Talvez a única rua
me acompanhe
de volta até aqui
>>>>>>>>>>>>>>>>
Descontruo-te
em linguagem
Preciso da mudez das mãos
Do pensamento
Excluí-me de ti
o beijo de ontem e o de amanhã
Hoje, sou tentativa
Apenas, tentativa!
Volto logo
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DÚVIDA DA AUTORA
O que é isto acima?
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