LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->POEMA BRANCO 56 -- 08/07/2007 - 18:50 (maria da graça ferraz) |
|
|
| |
Nos dois frascos de vidro,
opacos á luz do sol,
os monstros abortados
flutuavam no formol
No primeiro frasco, o cíclope-
monstro de um só olho
e duas pernas misturadas
No segundo frasco,os gêmeos
amorfos, um dentro do outro,
implodido corpo desfigurado
Nos frascos de vidro
asas que não se partiram
ao vôo descendente
Talvez vítimas
de um amor ERRADO, suicida
Um gen torto , estragado,delinquente,
desesperado gen, imaturo, egoísta!
Amor sem Amar! Isto não existe!
Ó Narciso feio...COVARDE!
Nenhuma forma pode ser absoluta!
Ali, o aviso na carne :
"Tudo que nasce
nasce para SER SÓ"
Ir de encontro
ao outro
AO OUTRO
AO OUTRO
Toda forma
que se recusa
à este desígnio,
e usa o artifício
de parecer UNA
E pela mentira AFRONTA,
é ... expulsa!
Monstra!
|
|