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Poesias-->poema branco 58 -- 08/07/2007 - 18:48 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Observar a vida

evadir-se de um corpo



O tom cinéreo pálido

cobrir, de mansinho, a pele

como uma sombra córnea perolada

fria pesada pesada



Observar o corpo

tornar-se pétreo

e os lábios embranquecerem

sob uma fina espuma

como se uma gota de leite da lua

alimentasse a próxima palavra



Observar a máscara

de mármore ocluir

o que antes era uma face

e despojá-la de qualquer

mímica senão a do silêncio do lacre



Sentir

Sentir o vento da morte,

com suas mãos negras-azuis

embalsamar a forma solitária,

com alva, com ermo, com ártica,

com bandagens de cor sem luz



Aceitar a derrota!

Aceitar a derrota,

ó DEUS,

como é difícil esta hora!



Fechar os olhos do corpo

com suas mãos

como quem fecha

uma caixinha de tesouros

cheia de imagens preciosas

E afastar-se,

cabisbaixo,

com um pensamento

vazio - "ajoelhado"



DIANTE DO GRANDE DESÍGNIO

TUA CIÊNCIA NÃO É NADA!



O que tu és?

Apenas um homem- MÉDICO

com igual destino

e espanto

Vestido de morte!

Vestido com o mesmo branco!



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