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Poesias-->poema branco 50 -- 08/07/2007 - 18:29 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Tomar as mãos moles

de um paciente em coma

E, sentir,

como resposta,

os pêlos das mãos enfermas

tornarem-se hirtos

como se mil cordinhas

de violinos pequeninos

oferecem-se para a música



E, lembrar,

do tempo da infância,

quando afagava seu urso de pelúcia



E, perceber,

uma correspondência...de repente

do não sei o quê

com o o quê não sei também



E, pressentir,

dentro do seu peito,

os músculos do coração,

a baterem um estranho pulso



E, compreender,

dentro de ti,

as mãos com luvas

de um maestro silencioso







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