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Poesias-->poema branco 40 -- 08/07/2007 - 18:14 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ela perdera o filho

recém nascido

e permanecia ali,

com um pano sujo

enrolado nos braços,

fingindo criança,

que embalava



E os seios duros

cheios de leite

escorriam linhas

quais seivas de talo

cortadas à machado

E seus cabelos em cachos

caíam pelo rosto

em desalinho

E seus cílios cresciam

cobrindo os olhos

opacos e vazios



As vezes, a poeta

ali passava,

enterrava a cabeça

entre as mãos e dizia:

" Não quero saber

Não quero saber

É apenas uma chuva fina-

explicava em alegorias,

semeando

uma açucena

um pé de trigo

um novo filho"



E eu tinha inveja

INVEJA

da poeta

porque eu MÉDICA via-a

e fazer alguma coisa,

nada podia..



Fingir, Fernando,eu médica... não podia!

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