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Poesias-->devaneio 1 -- 08/07/2007 - 18:07 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












Se tu observares

minhas mãos,

verás o quanto são leves,

finas, descamadas,

juntas amolecidas,

que se curvam

humildes com facilidade

para baixo e para cima



Com o tempo,

minhas mãos de parteira,

ganharam a textura

dos ossos dos fetos:

adápta-se à trajetos

duros e contraídos



Com o tempo,

tornarám-se cartilagens,

dobráveis, aves pequeninas

De certa forma,

minhas mãos

estão sempre nascendo

estão sempre nascendo

Um dia, minhas mãos

ainda voam, em bando

Estou avisando!

Ainda voam!

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