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Poesias-->POEMA BRANCO17 -- 30/06/2007 - 22:59 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Aquelas pessoas,

irremediavelmente unidas,

umas as outras,

olhos secos e vazios,

sentadas no banco comprido,

feito de ripas de madeira,

soldado ao chão,

pés de ferro,

aguardam consulta médica

Tão ordeiras, as pessoas!

Se uma levantáva-se,

automaticamente, outra senta-se,

como que ensaiadas,

mantendo o número marcado



Rostos sem expressão

Sem melancolia, sem desespero,

sem desgosto

Elas estão ali,

desde o começo do mundo,

aguardando consulta

E vão continuar ali,

até ouvirem,

que o mundo acabou

E não terão surpresa

ao ouvirem isto,

já que é vontade de N. Senhor



Continuarão sentadas

como uma paisagem de cenário

que sobe, desce, dobra-se, láva-se

E apenas meu olhos

cansados, ali passam,

como duas figurinhas magras

e sozinhas,

aguardando o cerrar das cortinas,

para que saiam de fininho



























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