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Poesias-->POEMA BRANCO14 -- 30/06/2007 - 22:54 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Naqueles corredores extensos,



sombrios, uma criança



pálida observáva-me,



com um pássaro



seguro em sua boca



Era ali onde a médica



transformáva-se na poeta



e a palavra voava,



desvencilhada dos gestos



inúteis que me atordoavam







************



Nesta sala de brinquedos



Nada move-se. Nada fala.



Os corpos imobilizados



apenas respiram suavemente



como o peitinho de um pássaro



E eu vou cruzando



este hospital, fingindo



indiferença



E o hospital vai ficando



cada vez mais sozinho



se não fosse o grito súbito



que mergulha no espaço,



de um corpo que cai,



desatando laços,



a cada um de meus passos



Ah, estes sapatos apertados,



de frouxos cadarços,



um dia cobrem-se com asas,



um dia, ainda

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