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Poesias-->POEMA BRANCO12 -- 30/06/2007 - 22:52 (maria da graça ferraz) |
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1
Quem sabe
alguém me diga!
Alguém me diga!
Onde estão
as folhas de rostros
de meus versos?
2
Quando criança
andava
com as duas mãos
nos bolsos
Era uma forma
de viver
" entre parêntesis"
no meio do povo
3
Depois de uma certa idade
perdi a noção
das distâncias firmes
Bato nos objetos
Machuco as pernas
Não sei
se chuto-os
ou se desejo
carregar tudo comigo
Por enquanto,
às margens,
resta a dúvida,
como uma concha
fúccia
4
Ando seca . Rápida.
Aguda.
Dispensei o lápís-
este pêndulo duro
Escrevo com uma
agulha que afunda...
e nunca para de afundar
5
Nasci com
olheiras profundas
Nasci com um tipo
de óculos
para quem chora
muito
Um tipo de fundo de saco
AMOROSO
Que tudo apara!
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