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Poesias-->poema branco 5 -- 30/06/2007 - 22:29 (maria da graça ferraz) |
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Os meus céus
no plantão
eram brancos
com ventiladores
de aço
que pendiam
para baixo
como prematuros astros
Pás girantes
voando sobre
minha cabeça
Ah, girassóis
loucos de mil asas
cintilantes
E para quê estrelas
quando
os caminhos são estreitos
e levam sempre
ao que já sabemos?
E eu, quixote, médica,
seguia lutando,
o destino, era isto,
lutar, seguir o fardo,
apressar o passo,
cair, insistir
A razão?, depois
eu inventaria dúzias
de razões
azuis-verdes-amarelas
para quem quizesse
sortear uma delas
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