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Poesias-->Correio -- 04/06/2007 - 16:55 (Maria Lidia D. S. Meireles) |
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Correio
O dia nasceu dourado,
Carregado de promessas…
Para uns muita esperança,
E a outros nem lembrança.
Mais um ano que adormece
Outro que desperta, sem mais
Demora, ouço dentro de mim
O canto meu, já bem cansado
De tanto percorrer a estrada…
Oh! Céus como me guiar agora?
Enfim, descubro que rimar o
Tempo traz encantamento,
Ao refazer a história
Alinhavar a memória...
Poder chorar desenganos
Encarar fracassos, sorrir
De amores, aplacar as dores
Recriar os sonhos, sem mais
Lamentos encantar a alma,
De ter vaidade, de ser
Humana, de ter defeitos
Até por não tomar jeito!
Acreditar que sou gente,
Admirar tanta petulância
Por querer avançar no tempo,
De juntar as partes que tão
Distraída deixei ao vento…
Todo bruma se desfaz agora,
Mesmo se não souber de mim
Ainda o poema, dirá quem fui.
Por fim, quando meus versos
Em ti pousarem, não serei mais
Só, pois por tuas mãos deslizarei
No teu regaço, a ouvir que ainda
Sou, aquela que sempre procurei!
Lídia Meireles
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