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Poesias-->AZALÉIA ESTRANHA -- 28/05/2007 - 23:40 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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AZALÉIA ESTRANHA
Juntar aterrorizantes sinapses na forma de apelo
tentando driblar o coração.
Vão me dizer que é meu zelo,
caso enciumado – anzol de veneno...
Nada de pranto ou desterro,
feito um encosto que mata ao sereno.
Quero ser forte e muralha
feito as brigadas da guerra sem trégua.
Pena que a pétala estraga – a folha se quebra!
E mesmo querendo ser pedra, percebo que sou
uma estranha Azaléia.
Juro que não guardo mágoa: nunca estivesse tão meiga!
Mas entre a mata e os tiros, vou me render – meu amigo!
Deixo o perfume de brinde : tenho teu brilho e estrela
(sou esta oferta tão fácil- parte do jogo que espera!).
Tu me mastigas e levas,
bem para o lado que entregas-
como se as feras que encarnas
fossem fazer uma festa.
Nenhum retoque ou compasso :
música e dança que fiquem.
Eu, como prato da noite, sei que atirei na vidraça :
quem sabe um dia te vença, mesmo qual flor na varanda,
fraca e vestida de triste,
Eu..! E hipnotize tua alma! |
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