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Poesias-->Escravidão e Liberdade-Alice de Toledo -- 25/05/2007 - 23:35 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Escravidão e Liberdade

Alice de Toledo



Foi no ano de 1888, quando

Ao entardecer na Fazenda Arrebol

Rouxinóis num jasminzeiro

Cantavam alegremente

Saudando o pôr-do-sol



Assustado, de repente

Um deles parou de gorjear

E ao colega, pôs-se a perguntar

Que há nesta senzala

Que todos estão a dançar?



É 13 de maio - foi extinta a escravidão

Abrem-se os portões das senzalas

Perdoa-se ao escravo fujão

E festejando o glorioso dia

Entoam hinos à libertação



Antes, escravos trabalhavam

Do nascer ao findar do dia

Sob as vistas de um feitor

Que só maldade fazia

Açoitava o pobre negro, que desobedecia



E a festança continuava

Todos cantavam em coro

Davam viva a ISABEL, Princesa Redentora

Que assinou “LIBERDADE”

Com sua caneta de ouro



Quem é esse CASTRO ALVES,

Que a multidão aclama?

É O POETA DOS ESCRAVOS, VATE DA ABOLIÇÃO

Que exaltava a Liberdade

E condenava a Escravidão



Ele partiu muito cedo

Em um último vôo de Condor

Foi morar no infinito, de onde nos enviou

A semente dos seus sonhos

Que no BRASIL germinou



Combateu, duramente, as injustiças sociais

Fez belos poemas que ficaram imortais

Mensageiro Celeste, decerto voltará no dia

Que o homem sentir precisão de ouvir

A música harmoniosa de suas poesias



O rouxinol ao escutar a singela narração

Abriu as asas e foi-se aos irmãos

Que associados aos festejos da senzala

Revoavam, todos, na mesma direção

E felizes cantavam: Viva a Justiça.

Salve a ABOLIÇÃO

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